sexta-feira, 6 de julho de 2007

Às vezes uma súbita vontade de escrever me apreende de maneira inesperada e eu me vejo sempre assim, incostante. Acho que é uma vontade maior do que mim mesma que vai tomando conta, e talvez isso seja bom. Não por achar que o que eu escrevo seja algo notavelmente extraordinário, mas porque a prática de exprimir minhas meditações através das palavras - embora nem sempre seja um exercício possível - é reconfortante, como uma espécie de trabalho espiritual que alivia aqui dentro, ou qualquer outra coisa que proporcione uma próxima sensação disso. E, cá pra nós, não chega a me interessar que pra você seja notável, me interessa a minha satisfação. Não que eu seja egoísta - ou melhor, totalmente egoísta - mas por se tratar de coisas minhas logo me vejo com o direito de tal idéia. Ou na verdade seja apenas um íntimo domínio dos meus pensamentos para que eles sejam abrigados de forma a eu poder ter acesso deles ao longo do tempo, sem que eles sejam esquecidos ou adormecidos ou despercebidos, e se é que isso também se trate de uma tarefa possível.
Enfim, aguardemos os momentos transitórios, que são verdadeiramente bem-vindos, e eu possa vir a comparar as idéias antecedentes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bonito thai..
Como diria Lispector, escrever é também abençoar uma vida não abençoada ;)
um beijo enorme, minha escritora!

Anônimo disse...

Escrever transforma a minha alma em algo melhor. Sempre foi assim. :)

E eu te amo com um amigo que quer sempre você feliz.

Sou ótimo em rima! ^^