terça-feira, 10 de março de 2009

No dia em que estou

Olhar pr'aquele céu de azul animoso e fulgor inclemente, com a luz incidindo de forma fatal sobre a pele e os poros, fez invadir uma inquieta vontade de findar de uma só vez aquele calor. Suor e sentidos e ternura se misturam com a água geladinha daquele horizonte que ali, exatamente ali, é só meu: o desejo é de trocar qualquer coisa pra que a eternidade chegue e ali mesmo fique, e a vida seja somente boiar com vento e leveza cobrindo o meu corpo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Esteje aqui registrada a visita de um Cosmourbano por estas plagas. Muito surpreso pelo resultado de meu I-ching eletrônico. Num fim de noite, fim de cigarro, sabendo que todos fins justificam os recomeços, empurram a retropeços... e toda essa coisa da apologética do trilhar. Na trilha e na pilha da eletrônica vim para nessa casa. Pois muito bem. Um axé pra você, menina!

Anônimo disse...

faltou um R no infinitivo de parar... mas talvez seja melhor assim, já que seria loucura tentar parar um infinito. não desejo e nem me habilito.

Anônimo disse...

Sonhar é correnteza, combustão de beleza, caminhos certos de linhas tortas que nos levam a outras terras, outras portas, de alumbres muitas vezes invulgares. Falando em felizes tropeços, deixo aqui meu endereço para uma conversa ao pé do msn, sob a sombra da árvore do sorriso infinito, ao sabor do vento.
borapai@live.com