Eu agradeço tanto a essa descontinuidade da vida. Em mim, ela sempre rebenta em coisinhas preciosas. Desta última vez, eu vi bem através e não consigo segurar, não consigo deixar guardado para que eu só eu perceba - vontade de que todo mundo veja comigo. São as sucessões, os desfazeres, os refazeres e aqueles traçados bem lindos de todos os passarinhos que por mim passeiam. Para vocês, passarinhos, eu recordo umas palavrinhas:
E é prá chegar
sabendo que a gente tem
o sol na mão
e o brilho das pessoas
é bem maior,
irá iluminar nossas manhãs...
domingo, 28 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Um trecho de Virginia
"A vida é o que você vê nos olhos dos outros; a vida é o que as pessoas aprendem e, tendo aprendido, nunca, embora o tentem esconder, deixam de estar conscientes de — do quê? De que a vida é assim, ao que parece. (...)
Mas a face humana — a face humana no topo da mais cheia folha de impressão contém mais, comporta mais. Agora, de olhos abertos, ela olha para fora; e no olho humano — como é mesmo que o definem? — há uma quebra — uma divisão — quando você vê o galho, assim, a borboleta já voou — a mariposa que paira à tardinha sobre a flor amarela — mova, levante sua mão, bem longe, bem alto. Pois não levantarei a minha mão. Pare então e não pare de tremer, ó vida, alma, espírito, ó você qualquer coisa de — mim — como eu em minha flor — o falcão na chapada — sozinha, ou de que valeria a vida?"
Mas a face humana — a face humana no topo da mais cheia folha de impressão contém mais, comporta mais. Agora, de olhos abertos, ela olha para fora; e no olho humano — como é mesmo que o definem? — há uma quebra — uma divisão — quando você vê o galho, assim, a borboleta já voou — a mariposa que paira à tardinha sobre a flor amarela — mova, levante sua mão, bem longe, bem alto. Pois não levantarei a minha mão. Pare então e não pare de tremer, ó vida, alma, espírito, ó você qualquer coisa de — mim — como eu em minha flor — o falcão na chapada — sozinha, ou de que valeria a vida?"
segunda-feira, 1 de junho de 2009
veio até mim
Estava olhando mesmo sem pretensões. Sentada à mesa, na companhia de alguns, e aquele vento passando o tempo na gente.
Alguém veio até mim e disse: pare um pouco, não procure.
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